Remexendo nas reminiscências
mais antigas e sepultadas
nas profundezas de minha mente
encontrei-me com uma menina.
Sentamos ao lado da cama
e começamos a desfiar as lembranças.
Perguntava para a menina
com sede de trazer à memória
lembranças ora alegres,
ora tristonhas de um já tão desgastado tempo.
Cheiros, cores, odores...
Pessoas... Flores... Amores.
Fatos corriqueiros como um tombo
ou extraordinários como uma visita importante
ficavam doces e brilhantes
pela lembrança vívida da menina.
Fizemos um passeio pelo tempo...
Relembramos com riso e choro
cheiros, cores, odores
Pessoas... Flores... Amores.
E ao final deste encontro
senti que eu e a menina
apenas nos separamos
nas lembranças de um tempo.
Maria Eugenia
24/02/2008
*direitos reservados à autora*
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