terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Tempo Mágico



É Natal! Luzes enfeitam as casas, as cidades deste mundo de ilusão. Músicas se espalham pelo ar. Champagnes espumantes formam desenhos variados, provocando risos, cumprimentos, beijos e abraços. Alegria, depois de um ano de trabalho. É natural e merecedor. Cada qual sonhou com o seu presente, embrulhado em papel colorido de vida, com laço de cetim da esperança.


Neste tempo parece que o mundo para, a dor desaparece, a angústia se dissipa, a festa toma forma de anestesia para mascarar a realidade até então vivida e o grande baile da alegria começa... É a magia doa amor, da confraternização.Os fogos cortam os céus num espetáculo de cores, de luzes, com estrelas que dançam vertiginosamente, retirando dos lábios dos homens monossílabos de exclamação. Natal é também tempo de abrir o coração para ser melhor, para um exame de consciência, para a reflexão...É tempo para propor novos caminhos, desejar perdoar e recomeçar...


Natal sempre é tempo de o bem vencer o mal.


"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Deus Forte, Pai da Eternidade, Princípe da Paz." (Isaías 9,6)Feliz Natal a todos e excelente 2010.


Maria Eugenia

22/12/09

*direitos reservados*

domingo, 13 de dezembro de 2009

MINHA POESIA






Minha poesia não pretende ser pretensiosa.
Tampouco procura ser capciosa...
Ela é simplesmente o resultado
das sensações experimentadas
e em minh'alma guardadas.

Ela caminha por entre veios de emoção.
Alegria e tristeza se alternam,
em versos de loucura e paixão.
Muitas vezes são versos insípidos,
desatinados, entremeados de sonhos...

Entre a realidade e a imaginação
minha poesia passeia livremente.
E por ser livre em sua ação
o significado da incompreensão conhece,
misturada às lágrimas de satisfação.



Minha poesia escrevo-a para mim.
Em um ato de cura e prazer internos,
vou povoando de versos o meu universo.
Da palavra de decifração enigmática ela nasce.
E cresce no meu mundo de sonhos e desejos...

Maria Eugenia
31/07/2008
*direitos reservados*

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

ABREM-SE OS CÉUS



Abrem-se os céus,
desce a chuva.

Chuvaréu
dos altos céus.

Aqui, nós os homens,
encolhidos,
escondidos
com medo das águas
que nos fazem perder o chão.

Cai a chuva
'do buraco' aberto nos céus.

Agora, nós os homens,
valentes, destemidos
em nossas inconsequências,
perplexos, diante da revolta das águas
que nos fazem perder a razão.

Abrem-se mais e mais os céus,
desaba a chuva.
Chuvaréu.
Abala as cidades
que de tão altas
sobem e rasgam até os céus!

Maria Eugenia
8/12/09
*direitos reservados*

domingo, 6 de dezembro de 2009

VAIDADE DAS VAIDADES



Amei com toda intensidade.
Desejei,
desejei contra toda verdade,
vaidade das vaidades...

Busquei nas amenidades,
na profundidade procurei.
Desejei...
Feri-me na superficialidade
das vaidades.
Vaidade das vaidades...


Chorei o choro.
Paguei o preço.
Amei com toda intensidade.
Desejei...

Apostei alto,
mergulhei na inconsequência
da irreverência que não tem preço.

Gritei a dor profunda,
lancinante,
perplexa,
sem sonhos não mais desejei...
Morri a morte da consciência.
Enterrei-me na vala
na vala da vaidade.
Vaidade das vaidades.

Maria Eugenia
28/11/2007
*direitos reservados*