De alma lavada exponho-me à vida.
Coração aberto.
Avidamente busco meu quinhão de liberdade.
Sinto o frescor do vento.
Saboreio a paz da manhã.
Deixo-me banhar pelos tímidos raios de sol,
prenúncio de outono.
Elimino os fantasmas.
Revivo os sonhos.
Busco os mais ardentes desejos
escondidos, trancados,algemados
que foram pela solidão.
Corro a corrida da liberdade.
Singro mares desconhecidos.
Oriento-me pela bússola da esperança.
Nada levo comigo.
Apenas saboreio cada ato de vida.
- ofereço a meus pais pelos 60 anos de casamento!
Maria Eugenia
13/04/2008
*direitos reservados à autora*
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