terça-feira, 4 de novembro de 2008

Ao poeta a pena!






Da força da palavra
Fez-se a vida.
Haja!
Houve luz.
Houve treva.
Separe-se!
Houve separação
terra e água.
bem e mal.
Nasça!
Nasceu.
Cresça!
Cresceu e se multiplicou.
Jamais da palavra bem dita
Ouviu-se
Morra!

E como se morre a cada dia?
Morrem os sonhos
As esperanças
Também as crianças.
E num momento
de lucidez em dores de parto
Houve luz
Houve entendimento
da energia da vida.
E palavras benditas
ecoaram novamente.
Viva!
E a vida se fez...

Até quando?
Não importa...
Importa que poetas
Gritem, proclamem
palavras bem ditas
Benditas palavras
de libertação...

Ao poeta a pena!!!

Maria Eugenia
05/11/2008

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