Acordei com uma sensação indefinida e inacabada... Encerrou o sarau!
Por não ter estado até os últimos instantes, ficou um sabor indefinido de incompleto.
Entrei. Em mim havia uma necessidade tranqüila de olhar como havia ficado. Eternizar no coração a sensação experimentada...
Salão Nobre dos Poetas...
Repousava ali uma penumbra. De janelas semi cerradas, deixando entrar pelas frestas a claridade do novo dia que chegava. A porta estava entreaberta... As cadeiras ainda não arrumadas. Clima de final de festa...
Começo a arrumar? Não... Não... Não ouso tocar. Deixa ficar ainda por mais tempo esse clima no ar.
Sento. Olho ao meu redor. Leio e releio tudo. Agora com muita calma. Ainda respirando a noite do Sarau. Tempo de poetizar.
Sentimentos em ebulição dentro de mim... Tento defini-los nesta manhã. O que estou sentindo? Não sei... Deixo-me livre...
Percebo uma melancólica e alegre saudade...
Maria Eugenia- postado agora no formato de crônica
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