Um vôo no vácuo...
Estateladas...
No frio cimento como cama
Dormiram o sono eterno.
Sonhavam sonhos de crianças.
Alçavam vôos imaginários.
Voaram como dançarinas
Na dança da apoteose da vida.
Sonhando para nunca mais acordar...
Soa tão vazia.
Sem sentido
a antiga cantiga:
Nana nenê do meu coração.
Durmam em paz
crianças violentadas
deste nosso país...
Maria Eugenia
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