domingo, 6 de dezembro de 2009

VAIDADE DAS VAIDADES



Amei com toda intensidade.
Desejei,
desejei contra toda verdade,
vaidade das vaidades...

Busquei nas amenidades,
na profundidade procurei.
Desejei...
Feri-me na superficialidade
das vaidades.
Vaidade das vaidades...


Chorei o choro.
Paguei o preço.
Amei com toda intensidade.
Desejei...

Apostei alto,
mergulhei na inconsequência
da irreverência que não tem preço.

Gritei a dor profunda,
lancinante,
perplexa,
sem sonhos não mais desejei...
Morri a morte da consciência.
Enterrei-me na vala
na vala da vaidade.
Vaidade das vaidades.

Maria Eugenia
28/11/2007
*direitos reservados*

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