Abrem-se os céus,
desce a chuva.
Chuvaréu
dos altos céus.
Aqui, nós os homens,
encolhidos,
escondidos
com medo das águas
que nos fazem perder o chão.
Cai a chuva
'do buraco' aberto nos céus.
Agora, nós os homens,
valentes, destemidos
em nossas inconsequências,
perplexos, diante da revolta das águas
que nos fazem perder a razão.
Abrem-se mais e mais os céus,
desaba a chuva.
Chuvaréu.
Abala as cidades
que de tão altas
sobem e rasgam até os céus!
Maria Eugenia
8/12/09
*direitos reservados*
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