Cara
Coroa
Sorte lançada...
Cara ou coroa
Que importa o lado
se a sorte já foi lançada?
Morte é sorte
diante dos olhos
nas filas de espera.
Cara ou coroa...
Quem será atendido
entre os corpos queimando
de febre insana
nos corredores da (m)sorte?
Vida ceifada.
Cara ou coroa?
Sorte ou morte?
Mais uma vida enterrada
em um espetáculo público
apresentado em horário nobre
no fantástico descaso da vida.
Cara ou coroa?
Vitória da sorte ou da morte?
Cara...Coroa...
Cara... Coroa...
Cara...
Coroa...
Maria Eugenia
29/03/2008- Diante do descaso das mortes por dengue no Rio de Janeiro e pelo Brasil todo.
sábado, 29 de março de 2008
quinta-feira, 27 de março de 2008
Aposta
Vento que balança
os cabelos cheirosos
daquela formosa morena
que passa à tarde
toda prosa levando pão
distribuindo sorrisos
segurando a saia
que teima em levantar...
Todos os meninos da rua
apostam e esperam
à hora do pão quente
que um vento mais forte
deixe a mostra
as pernas da morena
que zombeteira distribui sorrisos
e segue segurando a saia
como se nada percebesse...
Maria Eugenia
28/03/08
os cabelos cheirosos
daquela formosa morena
que passa à tarde
toda prosa levando pão
distribuindo sorrisos
segurando a saia
que teima em levantar...
Todos os meninos da rua
apostam e esperam
à hora do pão quente
que um vento mais forte
deixe a mostra
as pernas da morena
que zombeteira distribui sorrisos
e segue segurando a saia
como se nada percebesse...
Maria Eugenia
28/03/08
domingo, 23 de março de 2008
O Leão e o Pardal
Estes dois animais são apresentados na Bíblia de forma contrastante. Um é símbolo de força. O outro de fragilidade e debilidade. No nosso dia-a-dia e na nossa caminhada com o Senhor nos sentimos como tais.
O espírito do leão à vezes nos domina: força, liderança, perseverança majestosa, e um rugido capaz de colocar todos os nossos inimigos em fuga, tão grande energia demonstramos ter. Nesses dias, fazemos afirmações triunfantes e determinamos coisas grandiosas para nossa vida e para aqueles que estão a nossa volta.
Afirmamos que o Senhor Jesus é o nosso leão-afirmação que se encontra tão somente uma vez na Bíblia. E de certa forma, usada para o nosso inimigo, que é chamado de “leão que ruge ao nosso redor”, em uma única passagem. A força do leão nos ajuda quando precisamos criar em nós encorajamento para prosseguirmos.
Mas, às vezes nos sentimos como o pardal. Esse pássaro é citado de várias formas na Bíblia. Jesus o menciona em função de sua fragilidade. ”Não valeis mais que um pardal? Nem um deles cai sem o consentimento do Pai”. Nossa fragilidade é incontestável. Basta o vento soprar mais forte, as perdas começarem a surgir, a saúde dar sinal de enfraquecimento e ‘chispas’ de desconforto na família aparecem, e passamos a nos sentir tal qual esta ave.
A verdade incontestável na nossa caminhada de fé é que nossa segurança, quer como leões ou pardais, está nas mãos do Criador de todas as coisas, o Soberano Senhor, nosso Deus.
Quando não tivermos forças para rugir e nem mesmo forças para abrir as asas e fugir, precisamos estar nas mãos Daquele que era , que é, e que há de vir: o Senhor Jesus.
(pastor Aguiar)
FELIZ PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO!!!
Maria Eugenia
O espírito do leão à vezes nos domina: força, liderança, perseverança majestosa, e um rugido capaz de colocar todos os nossos inimigos em fuga, tão grande energia demonstramos ter. Nesses dias, fazemos afirmações triunfantes e determinamos coisas grandiosas para nossa vida e para aqueles que estão a nossa volta.
Afirmamos que o Senhor Jesus é o nosso leão-afirmação que se encontra tão somente uma vez na Bíblia. E de certa forma, usada para o nosso inimigo, que é chamado de “leão que ruge ao nosso redor”, em uma única passagem. A força do leão nos ajuda quando precisamos criar em nós encorajamento para prosseguirmos.
Mas, às vezes nos sentimos como o pardal. Esse pássaro é citado de várias formas na Bíblia. Jesus o menciona em função de sua fragilidade. ”Não valeis mais que um pardal? Nem um deles cai sem o consentimento do Pai”. Nossa fragilidade é incontestável. Basta o vento soprar mais forte, as perdas começarem a surgir, a saúde dar sinal de enfraquecimento e ‘chispas’ de desconforto na família aparecem, e passamos a nos sentir tal qual esta ave.
A verdade incontestável na nossa caminhada de fé é que nossa segurança, quer como leões ou pardais, está nas mãos do Criador de todas as coisas, o Soberano Senhor, nosso Deus.
Quando não tivermos forças para rugir e nem mesmo forças para abrir as asas e fugir, precisamos estar nas mãos Daquele que era , que é, e que há de vir: o Senhor Jesus.
(pastor Aguiar)
FELIZ PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO!!!
Maria Eugenia
sábado, 22 de março de 2008
Caricatura
Poetas, bem que tento
escrever contos fabulosos.
Poesias de amor, romances.
Crônicas de um cotidiano feliz...
Talvez eu desejasse
escrever contos de fadas.
Aqueles com final
Foram felizes para sempre...
Desejava poder escrever
histórias fantásticas.
Sol, estrelas, lua.
Casais enamorados
Trocando juras de amor...
Invejo aqueles que assim conseguem...
Mas ao pegar da pena
a primeira palavra
já me impulsiona
Convulsiona-me
a olhar ao meu redor.
E assim olhando
escrevo das dores, sofrimentos
angústias e misérias da alma humana...
E quando penso em me libertar deste sofrimento
Vejo-me retratando
a densa poesia do clamor social...
Que o sol, as estrelas e a lua
sejam por testemunhas
desta minha luta interna.
Onde prevalece a triste caricatura
Da pessoa humana...
Maria Eugenia
30/01/2008
escrever contos fabulosos.
Poesias de amor, romances.
Crônicas de um cotidiano feliz...
Talvez eu desejasse
escrever contos de fadas.
Aqueles com final
Foram felizes para sempre...
Desejava poder escrever
histórias fantásticas.
Sol, estrelas, lua.
Casais enamorados
Trocando juras de amor...
Invejo aqueles que assim conseguem...
Mas ao pegar da pena
a primeira palavra
já me impulsiona
Convulsiona-me
a olhar ao meu redor.
E assim olhando
escrevo das dores, sofrimentos
angústias e misérias da alma humana...
E quando penso em me libertar deste sofrimento
Vejo-me retratando
a densa poesia do clamor social...
Que o sol, as estrelas e a lua
sejam por testemunhas
desta minha luta interna.
Onde prevalece a triste caricatura
Da pessoa humana...
Maria Eugenia
30/01/2008
sexta-feira, 21 de março de 2008
Hoje
Hoje preciso de seu abraço...
Abraça-me forte.
Muito forte.
E faça o mundo desaparecer.
De sorte que eu possa
tudo esquecer.
Hoje preciso morrer em seus braços.
Reviver no seu abraço.
Não negue meu pedido...
Maria Eugenia
Abraça-me forte.
Muito forte.
E faça o mundo desaparecer.
De sorte que eu possa
tudo esquecer.
Hoje preciso morrer em seus braços.
Reviver no seu abraço.
Não negue meu pedido...
Maria Eugenia
quinta-feira, 20 de março de 2008
VIDA
Vida...
Vida plena
plenitude da Vida...
Vida
Vida ressurgida
plenitude da Vida...
Vida...
Vida abundante
plenitude da Vida...
Feliz Páscoa a todos!!!Vida plena!!!
Vida plena
plenitude da Vida...
Vida
Vida ressurgida
plenitude da Vida...
Vida...
Vida abundante
plenitude da Vida...
Feliz Páscoa a todos!!!Vida plena!!!
quarta-feira, 19 de março de 2008
Quando criança ia dormir no sábado, chamado de sábado da aleluia, sonhando com o coelhinho e os ovinhos de chocolate. Sonhava em seguir a trilha e encontrar as pistas deixadas pelo animalzinho, que para mim era tão real quanto papai e mamãe. Era uma brincadeira familiar... Encontrar as pistas deixadas pelo coelhinho e no final, o prêmio, um ovo enorme... Enorme, nas minhas lembranças... Talvez nem fosse tão grande, dado que éramos cinco filhos e um a um íamos encontrando as pistas e chegando ao seu ovo. Mas em nossa inocência de crianças era tão grande e delicioso o ovo, que dormir era impossível... Olhos arregalados, ouvidos atentos para o antigo relógio, que badalava de meia e meia hora... Uma eternidade... Cada batida, um som eterno... Papai do seu quarto pedia silêncio... O coelhinho estava se preparando e poderia assustar com o barulho. Deus nos livrasse do coelhinho assustar e não deixar as pistas e os ovos... Meu Deus! Coração apertado, disparado... Sono? Impossível... Logo cedo, de pijamas, estávamos todos de pé. Mas, lá vinha mamãe: a missa, depois o coelhinho. A missa toda cantada, papai no coral, vovó e mamãe de véu compenetradas e nós agitados, com nossos lábios murmurando como uma ladainha: será que ele já chegou? Chegou?Não chegou?Parecia que todos ouviam e respondiam amém... Papai olhava firme e os minutos transformados em horas eram imensos... Enfim... Chegou a hora...despedidas na porta da igreja, votos de feliz páscoa e os cinco em disparada corríamos dois quarteirões, distância da igreja para nossa casa...Que maravilha...mais uma vez ele não havia se assustado e veio. Deixou as pistas e os ovos... - O meu é um tiquinho maior que o seu! O meu papel é mais bonito! O meu é recheado diferente!Ora, eram exatamente iguais, pois papai e mamãe compravam na loja de nosso avô Moisés, de lote... Cinco!!!Fora os dos afilhados de batismo, que eram quase a cidade toda... Hoje entregando a cestinha de meu neto, com o coelhinho e os ovinhos, lembrei-me de minha infância... De um mundo mágico, só meu...
sábado, 15 de março de 2008
Adormecida
Saudade do teu cheiro...
Cheiro bom, cheiro brejeiro...
Cheiro de flor do campo
misturado com alfazema.
Saudade do teu colo.
Colo bom...
Minha cabeça reclinada...
Adormecida...
Embalada pelo teu cheiro.
Saudade da tua presença...
Lembrança benfazeja...
Impregnada na memória
Flor do campo...
Alfazema...
Cheiro brejeiro...
Cheiro de flor do campo...
Colo bom!
Lembrança na memória...
Campo...
Odor...
Flor...
Carícia...
Embalada...
Adormecida...
Saudade...
Maria Eugenia
Cheiro bom, cheiro brejeiro...
Cheiro de flor do campo
misturado com alfazema.
Saudade do teu colo.
Colo bom...
Minha cabeça reclinada...
Adormecida...
Embalada pelo teu cheiro.
Saudade da tua presença...
Lembrança benfazeja...
Impregnada na memória
Flor do campo...
Alfazema...
Cheiro brejeiro...
Cheiro de flor do campo...
Colo bom!
Lembrança na memória...
Campo...
Odor...
Flor...
Carícia...
Embalada...
Adormecida...
Saudade...
Maria Eugenia
sexta-feira, 14 de março de 2008
Homenagem aoa poetas
Persevera poeta
Persevera...
Paciência poeta
Paciência...
Põe paramento poeta
Prepara-te
Pega papel
Prescreve...poesia...
Proteja poeta
proteja a palavra...
a palavra viva...
a palavra purificada
pela provação...
Maria Eugenia
Persevera...
Paciência poeta
Paciência...
Põe paramento poeta
Prepara-te
Pega papel
Prescreve...poesia...
Proteja poeta
proteja a palavra...
a palavra viva...
a palavra purificada
pela provação...
Maria Eugenia
Sorrindo...
Quem disse que ela sabia das coisas da vida?
Formosa, dengosa, caprichosa.
Fazia da sua beleza a loucura de muitos.
Simples como uma menina
seguia distribuindo beijos e abraços
levando atrás de si um cortejo endoidecido.
Alegre e livre como uma andorinha
que sozinha não faz verão
despertava pensamentos e desejos os mais impróprios.
Dengosa, jeitosa, simples.
Não se dava conta ou fingia não se dar
continuava insinuosa a provocar.
Quem disse que ela sabia das coisas da vida?
Num dia como um dia qualquer
abusou da sorte e toda faceira
descobriu que nada sabia
ao cair tombada, com a expressão de agonia
no rosto, com os lábios sorrindo , sorrindo...
Maria Eugenia
13/03/2008
Formosa, dengosa, caprichosa.
Fazia da sua beleza a loucura de muitos.
Simples como uma menina
seguia distribuindo beijos e abraços
levando atrás de si um cortejo endoidecido.
Alegre e livre como uma andorinha
que sozinha não faz verão
despertava pensamentos e desejos os mais impróprios.
Dengosa, jeitosa, simples.
Não se dava conta ou fingia não se dar
continuava insinuosa a provocar.
Quem disse que ela sabia das coisas da vida?
Num dia como um dia qualquer
abusou da sorte e toda faceira
descobriu que nada sabia
ao cair tombada, com a expressão de agonia
no rosto, com os lábios sorrindo , sorrindo...
Maria Eugenia
13/03/2008
quinta-feira, 13 de março de 2008
Ode a Leninha
Vida
outrora lúcida
translúcida
Agora transfixada
anulada...
Outrora
Agora
ou sempre???
Viva ou sombra?
no leito...
viva
morta
ou morta-viva
Mistério da vida...
ascendente
descendente
transcendente?
Outrora
Agora
ou para sempre?
O que importa???
Maria Eugenia
Dia 09/10/07- dia do aniversário de 82 anos de meu pai Bia.
outrora lúcida
translúcida
Agora transfixada
anulada...
Outrora
Agora
ou sempre???
Viva ou sombra?
no leito...
viva
morta
ou morta-viva
Mistério da vida...
ascendente
descendente
transcendente?
Outrora
Agora
ou para sempre?
O que importa???
Maria Eugenia
Dia 09/10/07- dia do aniversário de 82 anos de meu pai Bia.
quarta-feira, 12 de março de 2008
Horizonte
Ele sentindo saudades
olha ao longe no horizonte
onde o céu toca a terra
ou a terra encontra o céu.
Pensa, divagando, sozinho
quando verá novamente
a silhueta amada aparecendo
nos contornos do fim do mundo.
Porque ela foi para tão longe?
Porque ela sumiu tão de repente?
Todo seu esforço foi em vão.
Todas as suas palavras foram gastas.
Palavras que se perderam ao vento.
Pensa, divagando, sozinho
Que caminhos ela tomou.
Que homens conheceu
Que amores viveu?
Será que a amada volta?
Olhar perdido no horizonte...
Mente absorta na lembrança dela...
Coloca o chapéu, apruma o passo.
Retorna sem ânimo para casa
na esperança de amanhã novamente
contemplar o horizonte
onde o céu toca a terra
ou a terra encontra o céu.
Maria Eugenia
olha ao longe no horizonte
onde o céu toca a terra
ou a terra encontra o céu.
Pensa, divagando, sozinho
quando verá novamente
a silhueta amada aparecendo
nos contornos do fim do mundo.
Porque ela foi para tão longe?
Porque ela sumiu tão de repente?
Todo seu esforço foi em vão.
Todas as suas palavras foram gastas.
Palavras que se perderam ao vento.
Pensa, divagando, sozinho
Que caminhos ela tomou.
Que homens conheceu
Que amores viveu?
Será que a amada volta?
Olhar perdido no horizonte...
Mente absorta na lembrança dela...
Coloca o chapéu, apruma o passo.
Retorna sem ânimo para casa
na esperança de amanhã novamente
contemplar o horizonte
onde o céu toca a terra
ou a terra encontra o céu.
Maria Eugenia
terça-feira, 11 de março de 2008
Dividir
Mínimo
Máximo
Divisor
Comum...
Que faço
se não sei
dividir você com ninguém?
No mínimo
tento ao máximo fingir.
Neste jogo
não sigo regras.
Nem mais.
Nem menos.
Quanto mais dividir.
Maria Eugenia
10/12/2007
Máximo
Divisor
Comum...
Que faço
se não sei
dividir você com ninguém?
No mínimo
tento ao máximo fingir.
Neste jogo
não sigo regras.
Nem mais.
Nem menos.
Quanto mais dividir.
Maria Eugenia
10/12/2007
segunda-feira, 10 de março de 2008
Pena de Mim
Pensando bem
algumas coisas não valem a pena...
Pena de mim
que só fui entender muito tarde
Essa máxima de vida.
Perdi tempo com o escasso tempo.
Perdi tempo com o tempo que não volta.
Perdi tempo com a saudade de um tempo.
Perdi tempo contando a idade no tempo.
Pena de mim
que só fui entender
que algumas coisas não valem a pena.
Depois de tanto tempo!
Maria Eugenia
22/02/2008
algumas coisas não valem a pena...
Pena de mim
que só fui entender muito tarde
Essa máxima de vida.
Perdi tempo com o escasso tempo.
Perdi tempo com o tempo que não volta.
Perdi tempo com a saudade de um tempo.
Perdi tempo contando a idade no tempo.
Pena de mim
que só fui entender
que algumas coisas não valem a pena.
Depois de tanto tempo!
Maria Eugenia
22/02/2008
domingo, 9 de março de 2008
Vida
No aconchego de um útero
uma vida se faz...
Na proteção de um útero
Uma vida cresce...
No úmido calor de um útero
uma vida se desenvolve em paz...
Útero... Berço divino
Dado à mulher
Como presente
Que perpetua a vida.
Maria Eugenia
Mulher... Sinônimo de vida... Parabéns neste dia...08/03/2008
uma vida se faz...
Na proteção de um útero
Uma vida cresce...
No úmido calor de um útero
uma vida se desenvolve em paz...
Útero... Berço divino
Dado à mulher
Como presente
Que perpetua a vida.
Maria Eugenia
Mulher... Sinônimo de vida... Parabéns neste dia...08/03/2008
sexta-feira, 7 de março de 2008
Incógnita
Faz-se noite...
Apagam-se as luzes da cidade.
Todos dormem.
O que sonham os homens?
Será que todos dormem?
Será que todos sonham?
A resposta será sempre
uma incógnita existencial...
Maria Eugenia
09/02/2008
Apagam-se as luzes da cidade.
Todos dormem.
O que sonham os homens?
Será que todos dormem?
Será que todos sonham?
A resposta será sempre
uma incógnita existencial...
Maria Eugenia
09/02/2008
quinta-feira, 6 de março de 2008
Para além da Lua
Olhou para além da lua
para descobrir num rasgo clarão
a luz do olhar
que o enfeitiçara.
Lembrou-se de canções antigas
que cantavam a beleza da lua
tentando conservar
o prazer da sedução
que tanto o impressionara.
Percorreu as ruas
atravessou os becos
buscou nos bares
entre outros pares
o fogo da paixão
que o dominara.
Correu o mundo
singrou os mares
ouviu outros cantares
aprendeu novos linguajares
como a decifrar
na quentura dos corpos
o corpo que desejara.
Olhou para a lua
pediu num desejo secreto
uma canção ardente
que alçasse os ares
e num rasgo clarão
de eternidade o envolvesse.
Maria Eugenia
31/10/2007
para descobrir num rasgo clarão
a luz do olhar
que o enfeitiçara.
Lembrou-se de canções antigas
que cantavam a beleza da lua
tentando conservar
o prazer da sedução
que tanto o impressionara.
Percorreu as ruas
atravessou os becos
buscou nos bares
entre outros pares
o fogo da paixão
que o dominara.
Correu o mundo
singrou os mares
ouviu outros cantares
aprendeu novos linguajares
como a decifrar
na quentura dos corpos
o corpo que desejara.
Olhou para a lua
pediu num desejo secreto
uma canção ardente
que alçasse os ares
e num rasgo clarão
de eternidade o envolvesse.
Maria Eugenia
31/10/2007
quarta-feira, 5 de março de 2008
Desencontro
Hoje te reencontrei.
Depois de alguns anos
Um almoço de reencontro.
Confusa.
Profundamente confusa
sento-me ansiosa
na expectativa da sua chegada.
Confesso...
Senti vontade de desistir.
Antecipei-me no horário.
Fruto da ansiedade
ou medo de não ter
desculpas pelo trânsito
tão livre naquele horário.
Confesso...
Tive o desejo de não fugir.
Sozinha enquanto espero
fico pensando absorta
profundamente dentro de mim.
Será que envelheci?
Será que os meus cabelos
Agora brancos já estão aparecendo?
E a roupa amarelou?
Anos... Alguns anos se passaram.
O tempo é um cavaleiro algoz.
Não perdoa.
Continua a sua jornada voraz.
Não houve excitação.
Não houve emoção.
Não houve nenhum movimento.
Apenas duas mãos se apertaram
e num frio cumprimento
se disse: já faz tanto tempo...
Maria Eugenia
21/12/2007
Depois de alguns anos
Um almoço de reencontro.
Confusa.
Profundamente confusa
sento-me ansiosa
na expectativa da sua chegada.
Confesso...
Senti vontade de desistir.
Antecipei-me no horário.
Fruto da ansiedade
ou medo de não ter
desculpas pelo trânsito
tão livre naquele horário.
Confesso...
Tive o desejo de não fugir.
Sozinha enquanto espero
fico pensando absorta
profundamente dentro de mim.
Será que envelheci?
Será que os meus cabelos
Agora brancos já estão aparecendo?
E a roupa amarelou?
Anos... Alguns anos se passaram.
O tempo é um cavaleiro algoz.
Não perdoa.
Continua a sua jornada voraz.
Não houve excitação.
Não houve emoção.
Não houve nenhum movimento.
Apenas duas mãos se apertaram
e num frio cumprimento
se disse: já faz tanto tempo...
Maria Eugenia
21/12/2007
terça-feira, 4 de março de 2008
Desejo
Quero sentir sua presença.
Aninhar-me em teus braços.
Beber das tuas fontes.
Sentir o gozo e o prazer
em minha alma sedenta
da tua água que me sacia.
Do teu manancial
que faz em mim brotar
a plenitude da vida.
Desejo Deus...
Maria Eugenia
23/02/2008
Aninhar-me em teus braços.
Beber das tuas fontes.
Sentir o gozo e o prazer
em minha alma sedenta
da tua água que me sacia.
Do teu manancial
que faz em mim brotar
a plenitude da vida.
Desejo Deus...
Maria Eugenia
23/02/2008
segunda-feira, 3 de março de 2008
Agridoce Canção
Há uma doce canção
que povoa
a imaginação do poeta...
Como um artista
ele voa além dos sons
transcende a imaginação
a imaginação efêmera
de tudo que considera
mortal,
letal
boçal
para compor
a canção que o atormenta
a agridoce canção
dos sem consciência.
A canção do poeta
é a voz muda
trazendo à consciência
a cruel ignorância
mortal
letal
boçal
imoral
dos que aprisionam
e emudecem
o canto doce
da liberdade.
Maria Eugenia
24/10/2007
que povoa
a imaginação do poeta...
Como um artista
ele voa além dos sons
transcende a imaginação
a imaginação efêmera
de tudo que considera
mortal,
letal
boçal
para compor
a canção que o atormenta
a agridoce canção
dos sem consciência.
A canção do poeta
é a voz muda
trazendo à consciência
a cruel ignorância
mortal
letal
boçal
imoral
dos que aprisionam
e emudecem
o canto doce
da liberdade.
Maria Eugenia
24/10/2007
domingo, 2 de março de 2008
A Menina
Remexendo nas reminiscências
mais antigas e sepultadas
nas profundezas de minha mente
encontrei-me com uma menina.
Sentamos ao lado da cama
e começamos a desfiar as lembranças.
Perguntava para a menina
com sede de trazer à memória
lembranças ora alegres, ora tristonhas
de um já tão desgastado tempo.
Cheiros, cores, odores...
Pessoas... Flores... Amores.
Fatos corriqueiros como um tombo
ou extraordinários como uma visita importante
ficavam doces e brilhantes
pela lembrança vívida da menina.
Fizemos um passeio pelo tempo...
Relembramos com riso e choro
cheiros, cores, odores
Pessoas... Flores... Amores.
E ao final deste encontro
senti que eu e a menina
apenas nos separamos
nas lembranças de um tempo.
Maria Eugenia
24/02/2008
mais antigas e sepultadas
nas profundezas de minha mente
encontrei-me com uma menina.
Sentamos ao lado da cama
e começamos a desfiar as lembranças.
Perguntava para a menina
com sede de trazer à memória
lembranças ora alegres, ora tristonhas
de um já tão desgastado tempo.
Cheiros, cores, odores...
Pessoas... Flores... Amores.
Fatos corriqueiros como um tombo
ou extraordinários como uma visita importante
ficavam doces e brilhantes
pela lembrança vívida da menina.
Fizemos um passeio pelo tempo...
Relembramos com riso e choro
cheiros, cores, odores
Pessoas... Flores... Amores.
E ao final deste encontro
senti que eu e a menina
apenas nos separamos
nas lembranças de um tempo.
Maria Eugenia
24/02/2008
sábado, 1 de março de 2008
Ah! Como queria...
Ah! Como queria seus braços me enlaçando
Seus braços me amparando...
Ah! Como queria
seu abraço...
Ah! Como queria suas mãos recolhendo
a lágrima que insiste em rolar
pelo meu rosto
molhando todo o meu colo...
Ah! Como queria...
Ah! Como queria ouvir sua voz
trazendo paz a minha alma
cansada, exausta das dores da vida...
Ah! Como queria...
Ah! Como queria o seu amor.
Não como esparsas migalhas
lançadas em meu colo.
como o resto que sobrou
ao final do dia...
Ah! Como queria...
Ah! Como queria dormir e sonhar
Que tudo podia ser diferente
Seu abraço
Suas mãos
Sua voz
Seu amor...
Ah! Como queria...
Maria Eugenia
07/02/2008
Seus braços me amparando...
Ah! Como queria
seu abraço...
Ah! Como queria suas mãos recolhendo
a lágrima que insiste em rolar
pelo meu rosto
molhando todo o meu colo...
Ah! Como queria...
Ah! Como queria ouvir sua voz
trazendo paz a minha alma
cansada, exausta das dores da vida...
Ah! Como queria...
Ah! Como queria o seu amor.
Não como esparsas migalhas
lançadas em meu colo.
como o resto que sobrou
ao final do dia...
Ah! Como queria...
Ah! Como queria dormir e sonhar
Que tudo podia ser diferente
Seu abraço
Suas mãos
Sua voz
Seu amor...
Ah! Como queria...
Maria Eugenia
07/02/2008
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