quarta-feira, 12 de março de 2008

Horizonte

Ele sentindo saudades
olha ao longe no horizonte
onde o céu toca a terra
ou a terra encontra o céu.

Pensa, divagando, sozinho
quando verá novamente
a silhueta amada aparecendo
nos contornos do fim do mundo.

Porque ela foi para tão longe?
Porque ela sumiu tão de repente?
Todo seu esforço foi em vão.
Todas as suas palavras foram gastas.
Palavras que se perderam ao vento.

Pensa, divagando, sozinho
Que caminhos ela tomou.
Que homens conheceu
Que amores viveu?

Será que a amada volta?

Olhar perdido no horizonte...
Mente absorta na lembrança dela...
Coloca o chapéu, apruma o passo.
Retorna sem ânimo para casa
na esperança de amanhã novamente
contemplar o horizonte
onde o céu toca a terra
ou a terra encontra o céu.

Maria Eugenia

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